Resumo:

Este livro, que pertence à Biblioteca Rio 450, é fruto de “excursões marítimas pela Guanabara” realizadas por Magalhães Corrêa,  em 1933. O material coletado transformou-se, ao longo do ano de 1936, em artigos ilustrados pelo próprio autor e publicados no Correio da Manhã.  Após 80 anos, chega ao leitor a visão do autor sobre  as ilhas da Guanabara dos anos 1930. O organizador é um dos fundadores do Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré (CEASM) e presidente da Associação Brasileira de Museologia.

Sobre o autor:

Armando Magalhães Corrêa (1889-1944) foi um carioca de perfil versátil: escultor, desenhista, professor e escritor. Iniciou seus estudos superiores na Escola Militar de Realengo, mas transferiu-se para a Escola de Belas Artes, destacando-se como aluno e, posteriormente, como professor. Naturalista autodidata, exímio desenhista de plantas e animais, foi conservador na Seção de História Natural do Museu Nacional, onde exerceu, também, o magistério.  Como escritor/jornalista/ilustrador contribuiu para o periódico Correio da Manhã, destacando-se na produção de três séries de artigos ilustrados (desenhos a bico-de-pena): "Sertão carioca", "Terra carioca" e" Ilhas da Guanabara".      As duas primeiras séries tornaram-se livros.  Os textos e ilustrações da série Ilhas da Guanabara, reunidos na obra que apresentamos, foram fruto de “excursões marítimas pela Guanabara” realizadas por Magalhães Corrêa e José Vidal, sob o título "A Guanabara como natureza: águas cariocas", realizadas a partir de outubro de 1933. O material coletado transformou-se, ao longo do ano de 1936, em artigos ilustrados pelo próprio autor e publicados no Correio da Manhã.